Sunday, June 17, 2007

Belim: publicidade exterior diferenciadora

A publicidade exterior de grande formato assume, invariavelmente, uma forma geométrica rigorosa: quadrada ou rectangular. Raramente se vêem imagens salientes que impliquem "cortantes" especiais. Os custos são muito elevados e afastam as empresas deste tipo de investimento. Só em grandes mercados se torna viável, ou mais viável, para sermos mais exigentes, estas opções. Em Berlin encontrámos uma tela da Nokia, com aproximadamente 1000 m2, com o pormenor que a imagem mostra: o produto-telemóvel destacando-se no formato rectangular do Outdoor. Sem dúvidas que estava assegurado a diferenciação visual do respectivo produto. Não valerá a pena?

Wednesday, June 13, 2007

Berlim: Fespa 2007

Decorreu entre 5 e 9, da semana passada, a Fespa de Berlin. É um dos acontecimentos mais importantes do mundo (talvez o maior) para quem se interesse em tecnologias de produção de imagem. Estava dividida em três grandes áreas: impressão digital e software, estamparia e decoração industrial, vestuário e decoração têxtil. A impressão digital e áreas afins representavam parte significativa dos expositores.
Estavam representados 140 países com um total de 670 stands, aproximadamente. De Portugal estavam presentes duas empresas, pelo que pude verificar e segundo o catálogo que estava online (uma delas era a Endutex, referência importante na península ibérica, no que diz respeito a suportes de impresão digital). Confesso que estava à espera de uma representação superior de expositores do nossos país. Mas, afinal, representamos muito pouco nestas áreas. É surpreendente quando somos um país em que a indústria têxtil representa, ainda, um papel importante na economia nacional.

Sunday, June 03, 2007

Leituras

Terminei de ler "Anúncios à lupa", de Eduardo Contra Torres.
Como é sabido, em Portugal pouco se publica sobre assuntos de comunicação e, particularmente, sobre publicidade. Por isso, sempre que há novidades no mercado editorial são bem vindas e é um acontecimento festivo.
Devo confessar que iniciei a leitura deste livro cheio de curiosidade. Mas, desde cedo me apercebi de uma abordagem muito pessoal que, por vezes, resvalou para algum acerto de contas, digo eu, que o autor tem a fazer com os publicitários. Penso que muitos deles olham apenas para o seu umbigo e aqui nada de novo. Lembro só que qualquer campanha, e talvez o autor nunca o tivesse sentido, tem sempre a interferência, controlo e aval do cliente. É certo que cabe à Agência idealiar, desenvolver e produzir mensagens que funcionem, mas se o clente não cumpre o papel dele, o que fazer... e se o briefing (documento que deve ser elaborado pelo cliente) não existe ou está mal feito?